Caldas da Rainha
"Quem não conhece esta linda e acolhedora cidade, rica de atractivos, dotada pela Natureza com todas as condições de agrado?!
Autêntico caleidoscópio, variando a cada instante de motivos que nos prendem, que nos cativam, que nunca mais nos esquecem e, pelo contrário, recordamos a cada instante, com saudade.
Por curiosidade, experimentem dobrar pelo meio, um mapa de Portugal e verão que a linha dessa dobra passa pelas Caldas da Rainha.
Caldas da Rainha é portanto, o centro, o «Coração de Portugal», o ponto ideal para base das vossas Férias, seja qual for o prisma porque encaremos o problema.
«Centro da mais artística e da mais pitoresca região de todo o País», como afirmava Ramalho Ortigão, é também o único recanto de uma frescura aprazível, quando a canícula esbraseia todo o resto da Península.
Estância «Chic» desde sempre, onde os Reis tinham o seu Palácio de Verão, por aqui passaram quase todos, desde D. Leonor, sua Fundadora, até D. Manuel II.
As velhas árvores da Mata e do Parque ocultaram muita aventura galante e muita intriga política.
Muitos Reis deixaram vincada a sua passagem, com melhoramentos no balneário e na cidade, destacando-se dentre eles, o Rei Magnânimo que restaurou o Balneário e construiu o actual edifício da Câmara e os chafarizes.
Da quietude repousante dos velhos plátanos e ulmeiros, do perfume das suas tílias, da poesia do seu Lago esverdeado, emoldurado de choupos e chorões, em cujas águas deslizam, em promiscuidade, lado a lado, os barcos de recreio e os cisnes, majestosos, dum branco imaculado, todos vos podem falar." [...]
[Folheto com seis páginas em harmónio. 12 imagens coloridas, sendo 3 assinadas por Leonel Cardoso e datadas de 1970. Sem indicação de responsável de edição. Sem data. Dimensão: 12,50 x 18,00 cms.]
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