[Em 1875, Rafael Bordalo Pinheiro parte para o Brasil; a partir de Setembro começa a colaborar n'O Mosquito. Dirige este jornal de 1876 até à data do seu encerramento em 1877.]
Deliciosa a ilustração,deliciosa a frase...Um abraço
[Em 1875, Rafael Bordalo Pinheiro parte para o Brasil; a partir de Setembro começa a colaborar n'O Mosquito. Dirige este jornal de 1876 até à data do seu encerramento em 1877.]
Inquieto por temperamento, impetuoso, desordenado, Bordalo ainda surpreenderia: é o Bordalo oleiro. Transpondo para o barro elementos nacionais, numa singular fabulação, ele iria inovar, a partir de 1884, a indústria cerâmica ao fundar a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, na região da Estremadura.
Sem pretender uma narração exaustiva, a exposição procura documentar os variados aspectos da produção bordaliana. É o depoimento de uma trajectória, uma tentativa de recuperar para as novas gerações o caleidoscópio fascinante de um grande criador."
Rio de Janeiro, Maio de 1990
Marco Paulo Alvim (Curador)
[Jornal com 12 páginas numeradas. Dimensão: 21.00 x 29,50 cms. Impresso a preto sobre papel de cor castanha. Edição da responsabilidade da Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro Junho-Julho de 1990 (Secretaria de Cultura da Presidência da República). Exposição comemorativa dos 115 anos parecimento da personagem na imprensa portuguesa e da vinda de Bordalo para o Rio de Janeiro.]
PLANTA HIDROGRÁFICA DA LAGOA DE ÓBIDOS
Escala 1/40.000
[Extracto do tomo XI das "Comunicações do Serviço Geológico de Portugal. Serviço Geológico de Portugal, Lisboa. Data de Edição: 1915. Dimensão: 15,50 cms x 25,00. Folheto com 6 páginas numeradas + capas. A planta hidrográfica surge como extratexto no final da publicação.]
[Data de Edição 1911. Composto e impresso na Tipografia e Papelaria Dias & Paramos - 5 / 7/ 9 7 /11 - Rua de S. Sebastião, Caldas da Rainha. 66 páginas numeradas + capas. A 1.ª edição desta obra foi identificada na 17.ª Página Caldense.
Exemplar emprestado pelo amigo Luis Varela, a quem agradeço a gentileza da informação prestada.
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Maria disse...
Interrogo-me qual seria a diferença entre a "tina de 1ª classe" e a "tina de 2ª classe", para justificar a diferença de preço...Este teu blog, Isabel, é uma descoberta constante...
10 de Junho de 2007 2:22
FACSIMILE DO MANUSCRITO DO COMPROMISSO
"A Quem Ler"
Médicos, filantropos, historiadores, curiosos dos velhos tempos, em especial da época em que o brilho das descobertas ofuscou tantas provas do nosso avanço na civilização, todos lerão com prazer os item do velho manuscrito.
O Hospital das Caldas - que fora começado a construir em 1485, começou a funcionar logo. Mas só em 1512 a Rainha D. Leonor entendeu que tinha elementos para lhe dar um Compromisso, em que, com toda a meticulosidade e previdência admiráveis, se apontam os mínimos detalhes da vida do balneário-hospital, de modo a poderem beneficiar com as águas sulfurosas caldenses o maior número de doentes, que de todo o país sempre vieram ali tratar-se, à custa das rendas que a mulher de D. João II para isso legou, tendo, para o fazer, vendido jóias e terras que possuía a seu irmão D. Manuel.
Redigiu em grande parte o Compromisso D. Jorge da Costa, o Cardeal de Alpedrinha, que em Roma, servindo-se da sua altíssima influência, conseguiu não só a sua aprovação, como indulgências para os doentes que morressem no Hospital das Caldas e lhe deixassem bens.
O Compromisso é ainda hoje um regulamento modelar não só para os balneários como para estabelecimentos de beneficência, salvo os arcaísmos inevitáveis e de impossível adaptação.
Com o compromisso da Misericórdia de Lisboa, recentemente reeditado, forma um conjunto deveras interessante para o estudo da notável figura da Rainha D. Leonor e de dois dos seus colaboradores: - frei Miguel Contreras e D. Jorge da Costa.
A história crítica da nossa civilização precisa de ser feita sobre elementos que, muitos deles, estão dispersos por bibliotecas e arquivos dificilmente manuseáveis.
O pergaminho onde foi escrito o Compromisso das Caldas está guardado, aliás cuidadosamente, no cofre do Hospital Rainha D. Leonor, podendo nele ler-se no fim a assinatura autografa da fundada das Misericórdias.
Trazendo-o à estampa, pretendemos não só focar mais uma vez o perfil inegualável de D. Leonor de Lencastre, mas evitar que se perca a memória das suas disposições que por mandado da Rainha foram feitas na ocasião.
Respondendo pela exactidão da cópia, abstemo-nos de fazer qualquer estudo crítico por o julgarmos supérfluo: A leitura do Compromisso do Hospital das Caldas dispensa todos os comentários."
Maio de 1930, Fernando Correia
ASSINATURA DA RAINHA D. LEONOR (FACSIMILE)
O livro em toda a sua simbologia de saber/poder. Um mundo mais imaginado do que real, palco a convidar à escrita de prodigiosa novela.
O assombro do voo de um morcego surgido por detrás das pregas douradas, que na sua rigidez de madeira, limitam o quadro de um rei de ostentatório poder: D. João V.
A simbiose perfeita entre o imaginário e o real só possível de existir nas páginas de um livro...
Aqui, existem 200.000 livros.
[contracapa]
Torneio realizado no Hipódromo de Belém no dia 24 de Abril de 1892 - Promovido por uma comissão presidida por Sua Majestade a Rainha, em benefício das vítimas dos últimos desastres.
Capa - Ilustração de Rafael Bordalo Pinheiro
2.ª Folha - Torneio (Programa)
3ª Folha - Cortejo de Entrada - Ilustração assinada por Roque Gameiro
4.ª Folha - Carroussel - Ilustração assinada por Condeixa
5.ª Folha - Escaramuça de Cadeira Dobrada - Ilustração assinada por Vaz
6.ª Folha - Jogo das Alcansias - Ilustração assinada por Silva Porto
7.ª Folha - Corrida aos Pombos - Ilustração assinada por Columbano
8.ª Folha - Escaramuça de Rodopio -Ilustração assinada por AR (?)
9.ª Folha - Jogo das Canas - Ilustração assinada por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro
10.ª Folha - Jogo da Rosa - Ilustração não assinada
11.ª Folha - Corrida ao Estafermo - Ilustração assinada por Rafael Bordalo Pinheiro
12.ª Folha (Verso) - Ilustração assinada por Rafael Bordalo Pinheiro
[Pequeno folheto com capa impressa a cores. Composto por 12 folhas. Dimensão: 10,00 x 16,00 cms. Folhas anexadas por uma pequena fita em dois tons de azul, a atar no campo superior esquerdo. Impresso na Tipografia e Litografia da Companhia Nacional Editora.]
Caldas da Rainha - Cosinha (sic) e parque
Caldas da Rainha - Depósito da Fábrica de Faianças
Caldas da Rainha - O beijo de Judas
Caldas da Rainha - Cristo na presença de Caifaz
Caldas da Rainha - Cristo na presença de Herodes
Caldas da Rainha - Cristo na presença de Pilatos
Caldas da Rainha - Flagelação
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[Segundo a obra "Jornais e Revistas Portuguesas do Séc XIX, Coordenação e organização de Gina Guedes Rafael e Manuela Santos, Biblioteca Nacional, Lisboa, 2002, (Vol. II) Os Pontos foram publicados no período compreendido entre Janeiro de 1896 e Dezembro de 1905] [dimensão: 23 x 32,50 cms]