Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



terça-feira, 18 de maio de 2010

Café Literário

Autora Convidada:

Irene Flunser Pimentel
(Prémio Pessoa 2007)

Livro:
Cardeal Cerejeira - o Príncipe da Igreja

Café CCC - 21,30 Horas
Quarta Feira, dia 19 de Maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

Aniversário

1976-2010
34 anos partilhando leituras com a cidade


Muito boa noite e muito obrigada pela vossa presença em mais um Café Literário da Loja 107, realizado com o apoio do Centro Cultural e de Congressos.

De entre os muitos Cafés Literários que tenho tido a possibilidade e o prazer de promover, este, por uma feliz conjugação de circunstâncias, é muito especial.

E considero-o assim por três ordens de razões, que passo a enunciar:

Em primeiro lugar porque amanhã, dia 15 de Maio de 2010, o Centro Cultural e de Congressos, completa 2 anos de existência.

É uma data que merece ser considerada especial por todos nós, porque o Centro Cultural é da cidade, logo é nosso. Cabe-nos saber usufruir da sua existência e conferir-lhe a real importância que tem como pólo de desenvolvimento regional, quer na perspectiva cultural quer sob o ponto de vista económico.

Na passagem desta data, quero pois começar por felicitar quantos aqui trabalham; a seguir, agradecer toda a colaboração recebida e confessar-vos que é um prazer e uma honra trabalhar convosco e sentir não só o vosso apoio como também a vossa amizade.

Por fim, fazer votos para que esta parceria prevaleça no futuro, por muitos e bons anos, com resultados no mínimo ao nível dos já obtidos. Parabéns e bem hajam!

A segunda razão prende-se ao facto de hoje, dia 14 de Maio de 2010, a Loja 107 perfazer 34 anos de existência.

Uma vida passada entre livros!

Uma vida repleta, com tempos de tristeza e tempos de alegria, com coisas boas e com outras menos boas, como as que resultam dos tempos actuais conturbados e muito difíceis sob inúmeros pontos de vista…

Ainda assim, sempre partilhando leituras com a cidade.

Confesso-vos, por isso, que é para mim motivo de grande orgulho ser tantas vezes chamada «a livreira das Caldas». Assim, e plagiando o Prof. Carlos Fiolhais, quando me perguntarem o que fiz pela minha terra, pelo meu país, poderei também eu responder: guardei livros.

E poderei ainda acrescentar que sempre fiz tudo para trazer até vós os mais conceituados, considerados e influentes escritores da língua portuguesa, seja no campo da ficção, da ciência ou da história.

A terceira razão, hoje a principal, resulta do facto de estarmos aqui reunidos para recebermos a visita de um autor caldense, que nos vem apresentar o seu último livro.

Luís Nuno Rodrigues, um dos mais conceituados jovens historiadores, viu no ano passado um dos seus livros ser colocado entre os dez mais importantes publicados na sua área. Hoje, está entre nós para falar de “Spínola”, uma obra que é um importante marco para o conhecimento e a compreensão da nossa história recente.

Ao Luís quero agradecer a sua inteira disponibilidade para corresponder às nossas solicitações. Muito obrigada Luís. Acredita que é sempre com muita amizade que te acolhemos nas Caldas, a cidade que, seguramente, se sente orgulhosa de te ter como um dos seus.

A todos vós aqui presentes, graças também a quem estes momentos de partilha de saberes e de amizade são possíveis, o meu muito obrigada.

Desejo-vos, a terminar, um serão feliz ao som da música que já ecoa pelas ruas da cidade, nesta noite festiva do seu aniversário.

Café Literário, noite de 14 de Maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Livro dos Seres Imaginários

O Livro dos Seres Imaginários
Jorge Luis Borges

"O Gato de Cheshire
e os Gatos de Kilkenny"

"Em inglês existe a expressão "grin líke a Cheshire cat" ("sorrir ironicamente como um Gato de Cheshire"). E foram propostas várias explicações. Uma, que em Cheshire vendiam queijos em forma de gato que ri. Outra, que Cheshire é um condado palatino ou curidom e que esta distinção nobiliária causou a hilariedade dos gatos. Outra, que nos tempos de Ricardo III, houve um guarda forestal Caterting, que sorria ferozmente ao defrontar-se com os caçadores furtivos.

No romance onírico Alice no Pais das Maravilhas, publicado em 1865, Lewis Carroli outorgou ao Gato de Cheshire o dom de desaparecer gradualmente até não deixar mais nada que o sorriso, sem dentes e sem boca. Dos gatos de Kilkenny refere-se que se riram furiosamente e se devoravam até não deixar mais do que rabos. A história data do século XVIII."

[Jorge Luis Borges / Margarita Guerrero. O Livro dos Seres Imaginários. Teorema. 2.ª Edição. Outubro de 2009.]

Fotografia de Margarida Araújo

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um Cheirinho


Uma visita à Exposição "Bordalo - Artes Decorativa . Mobiliário e Interiores" é obrigatória.

Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, até 15 de Agosto.

Belíssimos originais.