Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



sexta-feira, 29 de junho de 2007

85.ª Página Caldense


PORTUGUESE COSTUMES - LONDRES 1814
L’ÉVÊQUE

Os banhos de Caldas da Rainha

Quinze léguas (60 milhas) a norte de Lisboa, encontramos banhos de águas termais que gozam de grande reputação. Uma cidade de certa importância foi erguida nesse lugar. Tem o nome de Caldas da Rainha; porque os portugueses denominam geralmente caldas as fontes de água quente e ainda porque uma rainha de Portugal fundou naquele mesmo local um hospital para tratar os doentes pobres que ali se dirigissem. Este estabelecimento piedoso, que foi sucessivamente beneficiado com a munificiência das rainhas de Portugal, pode hoje receber duas a três centenas de doentes. Todos os anos os hospitais de Lisboa lhe enviam, custeando o respectivo transporte, uma prodigiosa multidão de enfermos. Estas águas são excelentes para os reumatismos, as paralisias e algumas doenças da pele; bebidas, curam as doenças de estômago e dão força e vigor novos aos intestinos. São tomadas desde o mês de Abril até aos finais de Outubro. Durante este período são frequentadas por um grande número de pessoas de condição, proveninetes de todas as partes do Reino. Umas vêm para restabelecer a sua saúde e as outras para aproveitar os prazeres da sociedade, que é ali sempre muito numerosa e composta de pessoas de todas as classes.

A estampa representa a sala de banhos dos homens. Nela podemos observar doentes mergulhados na água e outros que saem dela, amparados por enfermeiros que os conduzem às salas vizinhas onde deixaram o vestuário.

Legenda (trad. de JBSerra)
[Edição facsimilada, Inapa, 1993]

Os meus agradecimentos a João B. Serra - cidadeimaginaria.org - que tornou possível esta página caldense.

84.ª Página Caldense


ESTREMADURA - NÚMERO VII
Artigo: Rafael Bordalo e a Louça das Caldas
Autora: Julieta Ferrão
[Páginas 343 a 354, incluindo 3 fotografias]

[...] "É corrente ouvir-se: "É das Caldas... é do Bordalo", toda a vez e que nos depara uma peça de faiança com as supostas características da olaria caldense. Ora Rafael Bordalo, quando foi para as Caldas da Rainha, já lá encontrou essa indústria.

Faiança policromada - Borracha "Taborda"

[...]Ao estudarmos hoje as faianças de Rafael Bordalo Pinheiro reconhecemos, como bem notou o crítico de arte Manuel de Sousa Pinto, o que mais conscientemente tem apreciado a personalidade artística de Rafael Bordalo Pinheiro, que "Bordalo, na cerâmica como na caricatura, foi a espontaneidade feita arte.

E essa espontaneidade leva-nos a deplorar o ter Rafael Bordalo despertado oleiro tão tardiamente."




Rafael Bordalo Pinheiro junto da "Jarra Beethoven"


[Estremadura, Boletim da Junta de Província- Setembro / Outubro / Novembro / Dezembro - 1944 - Série II - Número VII. Publicação Quadrimestral. Director: Carlos Botelho Moniz.]

quinta-feira, 28 de junho de 2007

83.ª Página Caldense

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DAS CALDAS DA RAINHA
JOÃO B. SERRA

[Edição: PH - Património Histórico - Grupo de Estudos da Casa da Cultura das Caldas da Rainha. Colecção: Cadernos de História Local n.º 1. 1.ª Edição: Maio de 1991. Tiragem: 1000 exemplares.
ISBN: 072-95508-0-8. 61 Páginas numeradas + capas.]
Comentários:
Anónimo disse...
Olha o nosso primeiro caderno de estudos.Tanta boa lembrança.

82.ª Página Caldense


CERÂMICA E CERAMISTAS CALDENSES
da segunda metade do século XIX
JOÃO B. SERRA

[Edição: Centro Protocolar de Formação Profissional de Caldas da Rainha. 1.ª Edição: 1987 - Tiragem: 2000 exemplares. 56 páginas numeradas + capas]

Um Gato em Apuros


O GATO E A LAGOSTA
PICASSO
Comentários:

Anónimo disse...

Será que o Picasso se andou a inspirar na cerâmica bordaliana.Longe no tempo mas perto em gostos: gatos, lagosta, cerâmica e traço comum de genialidade.Margarida(estou sem aceder ao meu blog e por isso apareço aqui como anónima)
30 de Junho de 2007 1:17

Isabel respondeu

Bem vinda a este mundo de livros, Bordalos e gatos. Este, está verdeiramente horrorizado. Será por te ter fugido? Manda mais. Abraços. Isabel
2 de Julho de 2007

81.ª Página Caldense

O DEMÓNIO DE OURO
romance original por
CAMILLO CASTELLO BRANCO



Ilustração da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro - extratexto (entre as páginas 128 e 129)

[2 Volumes. Data de Edição: 1873. Livraria Editora de Mattos Moreira e Comp.ª - Praça de D. Pedro, 68 - Lisboa. Esta edição tem 4 ilustrações assinadas por Rafael Bordalo Pinheiro - 1.º vol. - extratexto entre as páginas 32 e 33 / 1.º vol. - extratexto entre as páginas 96 e 97 / 2.º vol. - extratexto entre as páginas 66 e 57 / 2.º vol.- extratexto entre as páginas 128 e 129. Dois volumes juntos com encadernação "meia francesa" .]

80.ª Página Caldense

NAS CALDAS DA RAINHA
HOMENAGEM AO CONDE FONTALVA

"Festa realizada em homenagem ao sr. conde de Fontalva depois do Concurso Hípico que este ano, como no anterior, o ilustre titular e distinto sportman organizou nas Caldas.

O sr. conde de Fontalva na tribuna de honra, com os corpos gerentes da associação Comercial e Industrial das Caldas da Rainha e alguns cavaleiros que tomaram parte no concurso.

A assistência na barraca do lado esquerdo da tribuna, na qual predominava o elemento feminino.

(Clichés do amador fotográfico sr. Comendador Jorge Lima.)


[Ilustração portuguesa - N.º 136 - 28 de Setembro de 1908. Página não numerada.]

quarta-feira, 27 de junho de 2007

79.ª Página Caldense

À LAREIRA DO PASSADO
EDUARDO SCHWALBACH


" Não era só no trabalho e na conversa que a graça irrompia da sua fértil imaginação; um relance de olhos bastava para o sugestionar e a prova está no seguinte episódio. Anos seguidos frequentei as Caldas da Rainha, e nalgumas noites, finda a cavaqueira no Parque, o Rafael vinha acompanhar-me até casa, na rua do Capitão Filipe de Sousa, antiga "do Cabo da Vila" por ser da vila ali o termo. Numa delas, antes de nos despedirmos, parámos ainda a dar à língua quando, de súbito, olhos fitos no letreiro da rua fronteiro à minha porta, com um sorriso manhoso, me diz com toda a gravidade "Ó Schwalbach, você não acha uma injustiça este capitão Filipe de Sousa há tantos anos sem ser promovido?". Apoiei, a rir, o reparo. E ele, continuando, "Amanhã eu te direi, vais ser promovido!". Acercou-se do letreiro do azulejo, tomou certas medidas e... "Até amanhã!". Para resumir, na noite seguinte sacou dum pedaço de papel, um pincelito, uma pouca de massa e onde se lia capitão apareceu major, a jogar na perfeição com o resto do letreiro. Num abrir e fechar de olhos lá estava Rua do major Filipe de Sousa: eu meti-me em casa e o Rafael safou-se para a dele. Ali pelas nove horas da manhã começou a dar-se pela promoção - borborinho, protestos indignados, "Patifaria!" "Pouca vergonha!" "Desaforo!" "Quem seria o autor da gracinha?" "Quem seria o atrevido?". Arrancou-se o galão, lavou-se o azulejo e o major baixou ao seu antigo posto. Já lá vão 56 anos!
Sic transit gloria majoris!"


(Eduardo Schwalbach caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro, publicada na Ilustração Portuguesa n.º 712, de 13 de Outubro de 1919)

[À Lareira do Passado, Edição de Autor. Ano de Edição: 1944. 398 páginas mumeradas + capas. 2 extratextos reproduzindo ilustrações de RBP. Composiçao e impressão das Oficinas Gráficas da Empresa Nacional de Publicidade, Avenida da Liberdade, 266, Lisboa.]

Esta página Caldense é especialmente dedicada ao amigo Zé Ventura, a quem no outro dia encontrei na companhia de Eduardo Schwalbach.

terça-feira, 26 de junho de 2007

A Porta da Sacristia


Porta da sacristia da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo,
contendo a seguinte inscrição:

"Esta capela mãdou fazer a muito alta he escrarecida he elustrissima rainha dona lianor molher do muito alto he potetissimo rei dom Joham ho segundo he se aquabou na era de mill b."

[Postal Edição: Património Histórico - Grupo de Estudos (Caldas da Rainha) - V Centenário da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo - 10 de Junho de 2000.]

78.ª Página Caldense

ALMANAQUE CALDENSE
1963
Arte . Literatura . Poesia . Turismo . Caldas passado e presente
Curiosidades . Agenda . Guia Comercial . Publicidade

[Composto e impresso nas oficinas de "O Riomaiorense", Rua da Nazaré, 26 - Rio Maior. Tiragem 3000 exemplares. Dimensões: 14,50 x 20,60 cms. Contém publicidade. Responsáveis da edição: João Ramos Franco / Fernando Alberto Pimentel / Fernando Amaral. 124 Páginas numeradas + capas.]

O Gato Solitário do Palácio Fronteira

PAINEL DE AZULEJOS DO SÉCULO XVII
TERRAÇO DO PALÁCIO FRONTEIRA, LISBOA

[Postal O Telescópio de Galileu. Fotografia de Nicolas Sapieha.]

77.ª Página Caldense


ABC DO POVO
por
TRINDADE COELHO
com desenhos de
RAPHAEL BORDALLO PINHEIRO



Páginas 28 e 29
[Edição: Livraria Aillaud. Rua do Ouro n.º 242, 1.º, Lisboa. Data de edição 1901. Dimensões: 12,00 x 19,90 cms. Preço 50 Rs. 70 páginas + 16 (Nota) + capas. 66 páginas ilustradas por Rafael Bordalo Pinheiro, quase todas apresentando uma cercadura com imagens das palavras do texto. Impresso em verde seco + castanho.]

segunda-feira, 25 de junho de 2007

76.ª Página Caldense

O POÇO QUE RI
Rafael Bordalo Pinheiro e o seu Tempo
Joaquim Leitão

[...]

"A Avenida era uma sala de visitas ao ar livre, sem liberdades. Basta dizer-se, e digo-o sob palavra de honra: nesse tempo as senhoras andavam vestidas.

Tanto que os sexagenários, de luva de cavalo, a fumar pela boquilha de âmbar, chapéu lato e reluzente, calça a desenhar-lhes as pernas de cavaleiros, postavam-se ã beira dos passeios, para ver entrar nas carruagens as senhoras que se haviam apeado, a dar uma volta a pé. Era a cupida esperança de que, ao pousar o pezinho no estribo da carruagem, a dama subisse um pouco mais a saia, que pousava na biqueira da bota, e entremostrasse a canela!

Candurosos tempos, candurosos e lentos que davam tempo a que o lisboeta perdesse duas horas, na esperança de ver um osso!
[...]
Ali se encontrava toda agente e se ouviam as grandes novas da politica ou os escândalos que hoje dariam enfadonhos casos de acanhada castidade. Dali se conheciam todos de vista e de nome, pelo menos.

Foi esta sociedade e esta época a última que Bordalo comentou, criticou, satirizou, celebrizou na Paródia.

Não se faz ideia da retumbância desse último semanário de Bordalo! Anos e anos calado, exilado nas caldas, remetido ao seu silêncio de oleiro, quando reapareceu uma aclamação o recebeu." [Páginas 42 e 43]

"RBP, retrato pelo notável pintor inglês John Sargent, na sua visita a Alcobaça, em Junho de 1903"

[Sem identificação de Editor. Composto e Impresso nas Oficinas Gráficas dos Serviços Industriais da Câmara Municipal de Lisboa. Lisboa XXXVI (?) Dimensões: 12,70 x 19,30. 68 páginas numeradas + capas.]

Paredes de Louça


1. - Praça 5 de Outubro, n.º 48

Azulejo de padrão Quinta da Bacalhoa

Rafael Bordalo Pinheiro, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha,

1884-1889(?)



2. - Rua Heróis da Grande Guerra, n.º 65

Azulejos de padrão Granada, Renascença e Gatos

Rafael Bordalo Pinheiro, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha,

finais do séc. XIX


3. - Rua Coronel Andrada Mendoça, n.º 16 / Rua Henrique de Sales

Azulejo de Padrão - 1890


4. - Rua Dr. Miguel Bombarda n.º 53

Friso de azulejos Arte Nova

1.ª ou 2.ª década do século XX



5. - Rua Elídio Amado

Azulejo de padrão Gafanhotos

Rafael Bordalo Pinheiro

Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1889-1905)



6. - Rua Almirante Cândido dos Reis, nº. 34

Azulejo de padrão Folha atribuído a Salvador de Sousa,

última década do século XIX


7. - Rua General Queirós, n.º 48

Azulejo de padrão Arte Nova

Fábrica de Sacavém / Fábrica do Desterro (?)

1.ª década do século XX



8. - Rua Almirante Cândido dos Reis, n.º 33

Azulejos de Luís Ferreira da Silva

Secla, 1958



9. - Rua 31 de Janeiro

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha

Painel de azulejos "Fogo e Bombeiros"

Herculano Elias, Secla, 1981


[Edição PH - Património Histórico, Grupo de Estudos, Caldas da Rainha]

Comentários:

Luis Eme disse...
Bonita colecção de azulejos, espalhados pela nossa cidade...
26 de Junho de 2007 20:38

75.ª Página Caldense

GUIA DE PORTUGAL
ESTREMADURA, ALENTEJO, ALGARVE

"As Caldas da Rainha são uma das terras mais banais do País (construções de péssimo gosto), mas uma estação de verão agradável (Temperatura estival inferior a 22.º)." [Página 593]

[Guia de Portugal, Volume II. Apresentação de Sant'Anna Dionisio. Texto integral que reproduz a 1.ª edição publicada pela Biblioteca Nacional de Lisboa em 1927. Esta 2.ª reimpressão da Edição do Guia de Portugal - Volume II foi executada para a Fundação Calouste Gulbenkian nas oficinas da G.C. - Gráfica de Coimbra Lda. A tiragem é de 12.000 exemplares, cartonados. Dezembro de 1991. ISBN 972-31-0545.4]

domingo, 24 de junho de 2007

74.ª Página Caldense

RAFAEL BORDALO PINHEIRO
HUMOR E COSTUMES


[Folheto tripartido. Edição: Instituto de Emprego e Formação Profissinal. Exposição - Atelier - II Feira Internacional de Artesanato 1989. Dimensão: 21,50 x 22 cms.]

73.ª Página Caldense


OS MÉDICOS
RAFAEL BORDALO PINHEIRO


[Publicação sem identificação. Uma folha com 12 ilustrações (+ cabeçalho) assinadas por Rafael Bordalo Pinheiro. Sem data.]

sábado, 23 de junho de 2007

A Minha Rua

Antiga Rua dos Arneiros, depois Conselheiro José Luciano de Castro, mais tarde Rua Machado dos Santos, por um curto período de tempo Rua 14 de Maio, novamente Machado dos Santos e, finalmente a partir de 1921, Heróis da Grande Guerra.

[informações recolhidas in As Ruas das Caldas de Rui Forsado.]

Cesar Julius Folhetimfex Maximus


JÚLIO CÉSAR MACHADO
(Autor de Fora da Terra - 63.ª Página Caldense)

"Se ele não existisse seria preciso inventá-lo.

Sem ele não se pode fazer ideia nenhuma de que seja a concórdia entre os viventes.
[...]
No meio deste massacre geral, Júlio aparece por entre as hostes, alegre, desarmado, festivamente barbeado de fresco, calças de xadrez, cabelo atrás da orelha, passo leve, olho bogalhudo, nariz aos ventos."
João Ribaixo (Ramalho Ortigão)
[Álbum das Glórias, Rafael Bordalo Pinheiro, Junho de 1882]

sexta-feira, 22 de junho de 2007

72.ª Página Caldense

ALMANAQUE DAS ARTES E LETRAS - 1874


Cabeçalho da página referente ao mês de Maio - pág. 11

[Editores: Rolland & Semiond, Rua Nova dos Mártires, 3 - Lisboa. I Ano. Dimensões: 24,50 x 19,00 cms. 48 páginas + capas. Capa ilustrada por Rafael Bordalo Pinheiro (assinatura no canto inferior direito). Folha de rosto com ilustração igual à da capa. Páginas 6 a 8 / 10 a 12 / 14 a 16 / 18 a 20, decoradas com cabeçalhos da autoria de RBP (representam os diferentes meses) . Pág. 14, outra ilustração assinada. ]

71.ª Página Caldense

MONOGRAFIA DO MUSEU RAFAEL BORDALO PINHEIRO
JULIETA FERRÃO

Rafael Bordalo Pinheiro por Francisco Valença (extratexto)

[Lisboa, Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382 - "O produto líquido da venda deste folheto reverte a favor do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro". Dimensão: 19,30 x 25,60 cms. 46 páginas + capas. Preço 3 Escudos. Edição de 1000 exemplares. 6 páginas ilustradas em extratexto, fotografias de Manuel Vitor Guerreiro. Impresso nas oficinas da Imprensa Nacional de Lisboa. 1922]

70.ª Página Caldense

OS PELOURINHOS
ELEMENTOS PARA O SEU CATÁLOGO GERAL
LUIZ CHAVES


"Mandou-me gentilmente do Porto o sr. Rollando Van Zeller a reprodução de um esboço do pelurinho das Caldas da Rainha, encontrado em apontamentos de viagem realizada em 1834 por pessoa da sua família.

Constitui prova da existência do momumento nessa data; testemunha-o tal desenho"

Vitimou este pelourinho, como aconteceu aos outros, a incompreensão do que significava na história local; e, mais que isso, abateu-o a fúria dos vencedores, como sempre iconoclastras dos elementos representativos da passado histórico, vencido.

De ser desenhado ficado em memorando pessoal, tenhamos certeza maior da fidelidade. Assim, o pelourinho sumaria-lo-ei: modelo quinhentistas, de fuste dividido em dois troços pelo vulto da moldura média; cilindrico, canelado, de arestas espiraladas, discordantes entre si nos dois troços da coluna, à direita no inferior, à esquerda no superior; nas cavas das caneluras, alternam florões, botões ou besantes, a exemplo dos da batalha, Colares, Melo, Sintra, etc.; o fuste rompe de base alótica, sobre quadro degraus quadrados; remate de modelo cónico de "pinha" composta de folhagem enrolada, como nos da Ericeira, Sintra, etc.; no alto fica a grimpa simples, de ferro, com bandeirola e cruz."

Por nota complementar de pitoresco, estão junto do pelourinho dois populares, mulher e homem, com trajes rurais da época." [Pág. 62 e 63]

[...]

[Edições José Fernandes Júnior. 1.ª Edição: 1939. Lisboa. Composto e Impresso: Tip. Inácio Pereira Rosa Lda - Travessa de Convento de Jesus, 51 - Lisboa. 106 páginas numerdas + capas.]

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Bombeiros em Sentido


21 de Junho - Solestício de Verão - um dia a festejar
Os bombeiros fardados e perfilados, prontos para tudo, pousam para a fotografia

Praça D. Maria Pia, Caldas da Rainha

[O meu agradecimento ao Joaquim Saloio pela partilha de mais um dos seus postais.]

quarta-feira, 20 de junho de 2007

O Gato do Palácio Fronteira

PALÁCIO FRONTEIRA, JARDIM

PAINEL DE AZULEJOS - SÉCULO XVII

[Postal O Telescópio de Galileu, Foto de Nicolas Saphieha]

Comentários:

Joao Serra disse...


No Inventário do cidadeimaginaria acabei de colocar uma reportagem sobre a vinda do Rei D. Carlos às Caldas em Agosto de 1896 onde vais encontrar uma boa surpresa. Diverte-te com ela.João
21 de Junho de 2007 2:31

Isabel disse...

Que bela surpresa. Considero-a uma bela prenda. Tempos houve em que a escrita era construida com uma ironia elegantemente inteligente. Quanto às decorações de Bordalo, são decorações à Bordalo: exuberantes e surpreendentes. Gostei em particular do nome da rubrica: Boatos e Notícias. Se me permites, vou copiar o texto. Espero por mais surpresas. Isabel

22 de Junho de 2007

terça-feira, 19 de junho de 2007

69.ª Página Caldense

CÓCÓ NO TRAÇO DE RAFAEL BORDALO PINHERIRO
NO CENTENÁRIO DA MORTE DE ROSA ARAÚJO

[Catálogo de Exposição. 26 de Janeiro a 6 de Fevereiro 1993. Beau Séjour. Gabinete de Estudos Olisponenses. Dimensão: 14,50 x 21,00 cms. Capa a cores. 47 páginas numeradas + capas]

68.ª Página Caldense

EMPREGADOS DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DAS CALDAS DA RAINHA




"O Grupo dramático da associação de Classe dos Empregados do Comércio e Indústria das Caldas da Rainha, que tomou parte numa récita de caridade ali realizada, com grande êxito, no mês de Dezembro findo."



[Ilustração Portuguesa, 2.ª Série - N.º 934 - 12 de Janeiro de 1924 - Página 56.]


segunda-feira, 18 de junho de 2007

67.ª Página Caldense

NO TEJO
Grinalda Literária
Capas Ilustradas por Rafael Bordalo Pinheiro
(Publicação de Caridade)

"À França e às famílias dos náufragos do vapor francês "Ville de Victoria"

"Falar em vítimas é despertar a piedade dos homens.Honra à França em nome da piedade!

Magalhães Lima [Pág. 10]

[Lisboa. Tipografia Elzeveriana, Rua do Instituto Industrial, 23 a 31. Litografia Guedes. Ano de edição: 1887. Capas ilustradas por Rafael Bordalo Pinheiro. 26 páginas numeradas + capas.]

Salir d'Outrora


"Um povo sem história, ou, melhor, sem conhecer a sua história, sem a posse das suas memórias colectivas, é um povo incompleto, sem a profundidade e a segurança que o domínio consciente das suas raízes inteiramente assumidas, lhe pode dar.



Pedaços de tempos idos, passados à sombra da grande casa que foi o mosteiro cisterciense de Santa Maria de Alcobaça e que hoje perduram porque os monges, sábios no seu cuidado em zelosamente as preservar, nos facultaram, a nós, a possibilidade de as conhecer e, por esse conhecimento, nos tornamos mais ricos." (Prefácio, Iria Gonçalves)



Título: Salir d'Outrora
Autor: Carlos Marques Querido
Edição: PH - Património Histórico
Colecção: PH - Estudos e Documentos
1.ª Edição, Junho de 2007
Design Gráfico e Paginação: Inês Querido
Tiragem: 1000 Exemplares
ISBN : 978-972-8154-27-1
Preço: 12,60 Euros

Comentários:

Luis Eme disse...
Espero que não tenha esgotado... que ainda existam uns exemplares à venda na 107...
21 de Junho de 2007 10:06

Isabel disse:
Ainda existem exemplares disponíveis para venda, bem como outras edições da responsabilidade do PH - Património Histórico.
22 de Junho de 2007