Hoje não haverá nenhuma página caldense.
Não, por falta de matéria informativa ou de motivação. A responsabilidade é totalmente atribuída à gata Florbela (Espanca, sublinhe-se).
Tomou-me conta do computador. Abriu o Messenger e vai daí desatou num namoro descarado com o Gato das Botas, via Charles Perrault. Estabeleceu depois conversa com o moçambicano Pintalgato, da casa Mia Couto.
Sem que ninguém o tivesse chamado, insinuou-se o chileno Zorbas.
As teclas batiam num som cadenciado e constante. A conversa, estima-se que decorria animadamente.
Em determinado momento, no ecrã branco do computador começaram a aparecer caracteres de formato estranho, aqui e ali de cor mais carregada. Caracteres que pareciam dançar, apareciam, fugiam, saltavam … A gata Florbela, surpreendida, com a pata tentava fazer parar aquela dança de letras. Claro que não conseguiu. Estou em crer que era uma tentativa de comunicação por parte das personagens felinas de Haruki Murakami.
Como não podia deixar, eis que surgiu o morador risonho de Cheshire. Florbela, gentilmente, perguntou-lhe pela saúde de Alice.
Inesperadamente, um miado bem sonante, com um certo tom selvagem amenizado por um eco galanteador, fez-se ouvir. Apresentava-se o Pires, do Mestre Bordalo.
A partir desse momento, desisti da reconquista do teclado.
Pode-se lá alguma vez cortar amizades (ou serão amores…)? Simples pergunta de retórica; claro que não.
Por isso, hoje, não haverá páginas caldenses … Mas também isso que interessa?
O dia está belo. O sol refulge em mil e um pontos brilhantes.
Não, por falta de matéria informativa ou de motivação. A responsabilidade é totalmente atribuída à gata Florbela (Espanca, sublinhe-se).
Tomou-me conta do computador. Abriu o Messenger e vai daí desatou num namoro descarado com o Gato das Botas, via Charles Perrault. Estabeleceu depois conversa com o moçambicano Pintalgato, da casa Mia Couto.
Sem que ninguém o tivesse chamado, insinuou-se o chileno Zorbas.
As teclas batiam num som cadenciado e constante. A conversa, estima-se que decorria animadamente.
Em determinado momento, no ecrã branco do computador começaram a aparecer caracteres de formato estranho, aqui e ali de cor mais carregada. Caracteres que pareciam dançar, apareciam, fugiam, saltavam … A gata Florbela, surpreendida, com a pata tentava fazer parar aquela dança de letras. Claro que não conseguiu. Estou em crer que era uma tentativa de comunicação por parte das personagens felinas de Haruki Murakami.
Como não podia deixar, eis que surgiu o morador risonho de Cheshire. Florbela, gentilmente, perguntou-lhe pela saúde de Alice.
Inesperadamente, um miado bem sonante, com um certo tom selvagem amenizado por um eco galanteador, fez-se ouvir. Apresentava-se o Pires, do Mestre Bordalo.
A partir desse momento, desisti da reconquista do teclado.
Pode-se lá alguma vez cortar amizades (ou serão amores…)? Simples pergunta de retórica; claro que não.
Por isso, hoje, não haverá páginas caldenses … Mas também isso que interessa?
O dia está belo. O sol refulge em mil e um pontos brilhantes.
3 comentários:
O dia está belo e dias não são dias, mesmo para a Florbela...
Oh Isabel hoje estavas mesmo inspirada, só faltou dizeres que até te apetecia ir até à praia - se é que apetecia.
Bfs
2 beijinhos
Delícia de prosa, felina, claro.
margarida
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