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"D. João II, neste momento da existência da nação que governava, era mais do que um guerreiro de Arzila e de Toro, era mais do que um estadista, era um vidente, era um profeta à maneira bíblica, uma espécie de Moisés moderno guiando o seu povo por uma estrada feita de luz e, como o da Bíblia, morrendo antes de chegar à Terra da Promissão.
Por essa estrada que o grande Rei abria, Portugal caminhava para o apogeu da sua glória.
A Rainha, sua mulher, com a lúcida inteligência que lhe iluminava o cérebro, comreeendeu a missão que o destino dera ao marido. Apesar de sentir o coração ainda retalhado pela recordação das tragédias e o ânimo continuamente inquieto pelos perigos que ameaçavam a sua tranquilidade, acompanho-o sempre, seguiu com atenção os seus planos, foi uma poderosa auxiliadora na fulgurante epopeia joanina." [Página 156]
[A Rainha D. Leonor. Conde de Sabugosa. Livraria San Carlos. Lisboa. 2.ª Edição. 1974]
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