Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



terça-feira, 8 de maio de 2007

34.ª página Caldense

Em terras de Portugal
Alfredo Pinto (Sacavém)

Recordações * Esboços * Fantasias
Ilustrações e fotografias do autor
Livraria Ferin, Rua Nova do Almada, 70 a 74, Lisboa - 1914


[...]
"As termas das Caldas da Rainha, onde actualmente me encontro, conheço-as há vinte e nove anos, e a vagarosa evolução que tem sofrido, tem passado perante os meus olhos com um grande interesse.

Não conheço terra próxima de Lisboa que reúna tantos atractivos como as Caldas.

Não terá esta vila aquele encanto de tranquilidade que tinha antigamente antes da chamada civilização do caminho de ferro? Decerto que não, mesmo na estrutura intima da sua vida a diferença é radical.

Voltemos um pouco a vista ao passado para fazermos melhor o paralelo com a vida presente.

Partia-se de Lisboa da estação de Santa Apolónia, e chegava-se à Azambuja pelas 11 horas da manhã; diligencias, largas carruagens, onde podiam levar em cima duas e três malas, conduziam-nos até às Caldas, uma distância de dez léguas. As primeiras povoações por onde passávamos eram Aveiras de Baixo, e depois Aveiras de Cima, Alcoentre d'ali a léguas o lugar do Cercal, onde estacionávamos duas horas para almoçarmos e para descanso do gado.

Ainda me recordo que nos davam em uma estalagem, canja e bela galinha cosida com arroz e presunto. [Pág. 8 e 10] [...]

[7 capítulos. 84 páginas numeradas + capas . Dimensão: 13,50 x 20,00 cms. 42 Imagens]

2 comentários:

Maria disse...

Verdadeiras relíquias, estas capas destas publicações sobre a nossa terra...

Luis Eme disse...

Sim senhor, bela literatura da viagem entre a Capital e as Caldas...