Cavacos das Caldas
CAVACOS DAS CALDAS II

DICIONÁRIO GRÁFICO BORDALIANO

alguns livros, cerâmicas, belos gatos e algo mais...



segunda-feira, 14 de maio de 2007

38.ª Página Caldense

Lá vai disto!
Revista - Fantasia
Teatro Pinheiro Chagas
8,9 e 10 de Maio de 1951
A Favor dos Pobres Desta Cidade


"DOCEIRA"
I
"Não há nada, não há nada,
Como esta marmelada
E como a boa queijada
As belas roscas que faço
Com todo o desdembaraço
Delícias da rapaziada.
REFRAINS
Quem quer provar beijinhos?
Você?!... Então tome lá
São tão belos tão docinhos
Rodeados de carinhos
Que não mais os esquecerá.
II
E o belo pão de ló
Redondo como uma mó
Não há outro como o meu
Mais doces do que carícias
Os meus sonhos e delícias
Que fazem lembrar o céu."

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"BONECOS DE BORDALO"

"Sacristão: - Já ninguém dá p'ra alminhas
Ama: - Hoje o leite é condensado
Zé Povinho: - 'Stá tudo a pedir um gesto
Velha: - Mas que bocas tão daninhas
Polícia: - Inda vai tudo engatado
Zé Povinho: - Eu vou mesmo sem cabresto

REFRAIN

Desengonçados
Como macacos
Lá vamos indo
Feitos em cacos.
Vida banal
Sem um regalo
Ai! Belos dias
Do Pai Bordalo.

Sacristão: - Que falta de caridade
Ama: - Tudo quer andar à mama
: - Só o Zé paga p'ra tudo
Velha: - Se o que dizem é verdade
Polícia: - Já vou vou fazer a cama
: - Menos a mim que estou mudo."

[Folheto Impresso na Minerva Caldense. Inclui publicidade. Dimensão: 16,60 x 22 cms. Impresso a preto]

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