"Nas Caldas da Rainha a cerâmica é antiga. Com a Rainha D. Leonor, as termas e o desenvolvimento progressivo da povoação, a cerâmica desenvolveu-se, conhecendo-se peças do século XV. Modernamente a fábrica de D. Maria dos Cacos, a quem Gomes Mafra sucedeu foi a mais importante até Rafael Bordalo Pinheiro.
Rafael Bordalo Pinheiro Fundou a sua fábrica em 1884. Dirigiu-a de 1884 a 1905. Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro continuou-lhe a obra. A obra de Rafael Bordalo e Manuel Gustavo como ceramistas é notabilíssima, sem par entre nós. Perto das Caldas a fábrica do Juncal (1770 a 1876) é também digna de registo, como digna de registo foi a passagem do escultor Costa Mota, sobrinho, pela cerâmica caldense. Rafael Bordalo foi o nosso Bernardo Palissy.”
Rafael Bordalo Pinheiro Fundou a sua fábrica em 1884. Dirigiu-a de 1884 a 1905. Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro continuou-lhe a obra. A obra de Rafael Bordalo e Manuel Gustavo como ceramistas é notabilíssima, sem par entre nós. Perto das Caldas a fábrica do Juncal (1770 a 1876) é também digna de registo, como digna de registo foi a passagem do escultor Costa Mota, sobrinho, pela cerâmica caldense. Rafael Bordalo foi o nosso Bernardo Palissy.”
[Cerâmica Portuguesa. Colecção Patrícia, dirigida por Albino Forjaz Sampaio da Academia de Ciências de Lisboa, desenhos de Saavedra Machado, capa de Jorge Barradas. Publicada em Lisboa pela Empresa do Dário de Notícias, 1931]
1 comentário:
Encontrei recentemente o vosso blog quando procurava informações na net sobre Custódio Freitas, parece que ele consta de um artigo vosso de 2007
Os meus parabéns pelo blog ;)
F Freitas
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