Número Único - 31 de Julho de 1898
RAFAEL BORDALO PINHEIRO
Homenagem a José António D'Araujo
"Meu poeta, d'aurea fronte,
Meu velho rapaz!... Agora,
Cantas, como Anacreonte,
E, no límpido horizonte,
O teu sol-posto - é aurora!
Quando ao cabo de cem anos
Tentarem pôr-te o «Aqui jaz»,
Na pedra dos desenganos,
Eu bradarei aos profanos:
-«Ohem que é vivo e rapaz!»
Bulhão Pato
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