segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Reportagem (breve) de uma noite bem passada
231.ª Página Caldense
domingo, 27 de janeiro de 2008
229.ª Página Caldense
Arnaldo Fortes
Calça justa bem 'sticada
Já manchada p'lo setim,
De polaina afivelada.
Antigamente era assim;
Mantas de cor nas boleias (ai)
P´ra toirada e para as ceias.
De my lorde aguisalhada,
À cabeça da manada
Trote largo e para a frente,
Com os seus cavalos baios,
As pilecas eram raios
Fidalgos iam co'a gente.
E p'la ponta da Tornada
Por lá e que era o caminho
Bem conduzindo a manada
A passo, devagarinho
E quem mandava o campino (ai)
Era o mestre Victorino.
Praça cheia, toca o hino
Dos Gamas, gado matreiro
Victor Morais, o campino,
Anadia, o cavaleiro
Que sortes bem rematadas (ai)
sábado, 26 de janeiro de 2008
228.ª Página Caldense
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Lembrete
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
227.ª Página Caldense

BANHOS DAS CALDAS E ÁGUAS MINERAIS
RAMALHO ORTIGÃO
[...] "É nos encontros e nas conversações da Matta que muitas vezesa se opera a revivescencia do coração, que é um syntoma de saude quando traz comsigo a alegria, o vigor da mocidade, a frescura da alma; mas que é pelo contrário uma doença má quando a acompnha a sentiumentalidade melancolica e a tristeza banal e esteril dos amores impossíveis, que não levam a victima senão aos estranhados suspiros e algumas vezes aos maus versos.
Entre os personagens da grande galeria figuram, tanto nas Caldas da Rainha como em Vizela, nas aipas, em Luso, os sujeitos que não têem que fazer e vão para as Caldas, em partida de recreio como vão á opera no inverno, como vão aos touros ou ás corridas de cavallos, como vão a Sevilha pela Psascha, e a Madrid nos comboyos de ida e volta, a preços reduzidos. [...] [Pág. 86][grafia original]
Ilustração de Emilio Pimentel [Extratexto entre Pág. 84 e 85]
[Banhos das Caldas e Aguas Minerais. Ramalho Ortigão. Introdução de Júlio César Machado. Desenhos de Emilio Pimentel. Livraria Universal de Magalhães & Moniz - Editores. Largos dos Loyos, 12, 14. Porto. !.ª Edição: 1875]
Leituras
sábado, 19 de janeiro de 2008
O Gato de Cheshire


226.ª Página Caldense

225.ª Página Caldense

Raphael Bordallo Pinheiro
A segunda exposição da Illustração Portugueza, que se vai encerrar, foi consagrada á obra de Raphael Bordallo Pinheiro. Vi-a há poucos dias. Embora não seja muito completa, é interessante e útil numa cidade onde só se conhecem, as suas peças de cerâmica pela pequena loja do Gato Preto.
[,,,]
Em Raphael Bordallo o talento da estirpe manifestou-se de uma maneira mais variada e mais exuberante, mais alegre e mais fecunda.
[…]
Raphael era um folgazão, de camaradagem fácil e ruidosa. Gostava das mesas dos cafés e das palestras longas, entremeadas de charutos e cálices de cognac.
[…]
De Raphael Bordallo se poderá dizer que era um verdadeiro artista da Renascença, deslocado no tempo e quase desprezado por uma sociedade pequena, estreitas ás ideias, com pouco dinheiro e sem o culto inteligente dos seus grandes homens. [...] [Páginas 175 a 182]
[Cartas de Portugal (para o Brasil). 1906-1907. Luís da Câmara Reys. Livraria Ferreira Editora. Rua Áurea 132-138. Lisboa. 1,ª Edição. 1907.]
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
224.ª Página Caldense



O Zé, o Gato e o Luiz
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
223.ª Página Caldense

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Artistas do Traço
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
222.ª Página Caldense - 2.ª parte
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Café Literário
A Loja 107 tem o prazer de informar que no próximo dia 25 de Janeiro de 2008, realizará o seu primeiro Café Literário do presente ano.
O autor convidado é o Professor Fernando Rosas autor de: Lisboa Revolucionária - Roteiro dos Confrontos Armados do Século XX, publicado no final do ano passado.
A apresentação do autor e da sua obra estará a cargo do Dr. Telmo Faria.
Loja 107, Partilhando Leituras
221.ª Página Caldense
220.ª Página Caldense

domingo, 13 de janeiro de 2008
O Gato do Tolentino

Uma mesa de plástico, branca
junto da tarde que morre
e renasce por pequenas paixões
de repente estávamos sozinhos
as ilhas muito inacessíveis
agora que escureceu
o menor desejo teria um sentido delicado
os olhos velozes de um gato
viam coisas belas
lado a lado com os homens
pareciam quase não ter sofrido
a mesa estava encostada às janelas do café
e nós de forma desolada
ignorados, aturdidos, de passagem
não muito mais
procuro desse facto uma versão
que me não conduza à inconfidência
era uma mesa lisa, branca
uma razão soletrava ao acaso
a medida soberana do incerto
olhos velozes de um gato
os teus olhos