Agradecendo o contacto passo a responder a Ana que me enviou um comentário, salientando o facto de As Farpas serem da autoria de Ramalho Ortigão.
Com a devida vénia passo a transcrever a introdução à obra As Farpas, Coordenação de Maria Filomena Mónica, Principia, Novembro de 2004.
" A 17 de Junho de 1871, começaram a aparecer, nas bancas de Lisboa, uns opúsculos de capa alaranjada, decorados com o diabo Asmodeus - o génio impuro de que falam as escrituras - ostentando o título As Farpas. Na vertical, figurava o nome de Eça de Queiroz e, na horizontal, o de Ramalho Ortigão. Os caderninhos, cujo subtítulo era Crónica Mensal da Política, das Letras e dos Costumes, tinham cerca de 100 páginas. Eram uma obra colectiva: exceptuando duas cartas assinadas, os restantes artigos apareciam na primeira pessoa do plural. Durante os primeiros anos, a totalidade dos artigos foi redigida por Eça. A sua colaboração terminaria no número de Setembro-Outubro de 1872, quando partiu, como cônsul, para as Antilhas espanholas; a de Ramalho estender-se-ia ao longo de onze anos."
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