quarta-feira, 31 de outubro de 2007
185.ª Página Caldense
184.ª Página Caldense
terça-feira, 30 de outubro de 2007
183.ª Página Caldense

"Nas Caldas da Rainha, há excelentes hóteis, pensões, restaurantes, cafés, pastelarias, estação de correio e telégrafo, escolas, instituições de beneficiência, e uma comissão de iniciativa que trabalha, vendo-se o fruto proveniente de muita energia dispendida, que revela à farta a marcha criteriosa para a senda do progresso."
[Turismo. Álbum de Portugal. Tomo II. Praias - Termas. Director: Alfredo Cândido. Colaboração Literária de Acúrcio Cardoso. Tradução em inglês de: Henry Roberts. Tradução em espanhol de: L.S. Puig. Edição e Propriedade da Revista Turismo. 1930.]
O meu agradecimento ao Zé Sequeira pelo empréstimo desta fonte bibliográfica caldense.
domingo, 28 de outubro de 2007
Leituras
UMBERTO ECO
[...] "... é preciso decidir se se queremos proteger os livros ou dá-los a ler. Não estou a dizer que é preciso optar por dá-los a ler sem os proteger, mas também não se deve optar por protegê-los sem os dar a ler. E também não pretendo dizer que é preciso encontrar uma posição intermédia. O que é preciso, sim, é que um desses ideais prevaleça, depois logo se procurará fazer as contas com a realidade de modo a defender o ideal secundário. Se o ideal é fazer com que o livro seja lido, há que tentar protegê-lo o mais possível, embora sabendo os riscos que se correm. Se o ideal é protegê-lo, dever-se-á também tentar deixar que o leiam, embora sabendo os riscos que se correm. Neste sentido o problema de uma biblioteca não é muito diferente do de uma livraria.
Há alias, dois tipos de livrarias. Há as livrarias muito sérias, ainda com estantes de madeira, onde, mal entramos, somos logo abordados, por um senhor que nos diz: «Que deseja?», após o que nos sentimos intimidados e saímos: nestas livrarias roubam-se poucos livros. Mas compram-se ainda menos. E há também as livrarias tipo supermercado, com estantes de plástico, onde, principalmente os jovens, circulam, olham, se informam acerca do que vai sendo editado, e aqui roubam-se imensos livros, apesar dos sistemas de detecção electrónica. Podemos surpreender um estudante a dizer: «Ah, este livro é interessante, amanhã venho roubá-lo»."[...] [Pág.42 e 43]
sábado, 27 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
181.ª Página Caldense
CANÇÃO DA BATEIRA DA FOZ DO ARELHO
Ligeira bateira
da Foz do Arelho
- pincelada escura
no poente vermelho -
onde vais tão ligeira,
ligeira bateira
da Foz do Arelho?
Cuidado bateira
Com os bancos de areia...
Olha a noite feia
Descendo das dunas...
Cuidado Bateira,
Bateira ligeira...
Cuidado com as brumas
Vindo, sorrateiras, do cimo dos montes,
Das águas das fontes,
d'além horozontes...
Cuidado, bateira!
Bateira ligeira,
Da Foz do Arelho
- pincelada escura
no poente vermelho -
olha a noite feia
e os bancos de areia...
Cuidado bateira!
A pesca à candeia
Não é brincadeira,
tem ar de aventura,
com a noite escura,
sem a lua cheia,
com a sombra das dunas
e os ventos, e as brumas,
vindo sorrateiras,
d'além horizontes,
escorrendo das fontes
descendo dos montes
de barro vermelho...
Cuidado, bateira,
bateira ligeira
da Foz do Arelho!
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
180.ª Página Caldense
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
179.ª Página Caldense
178.ª Página Caldense
O Gato de André Carrilho
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Hábitos de Leitura dos Portugueses

51,4% dos portugueses não compraram nenhum livro no último ano
O quadro que se segue responde a:
Quem não lê livros, revistas e jornais, o que é que lê?
78,5% dos portugueses que não lêem livros, revistas e jornais, lê contas e recibos!!!!
Estes gráficos constam de um detalhado artigo de Bárbara Wong, publicado no Público de hoje.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
O gato de Natália Correia

domingo, 21 de outubro de 2007
Leitoras
Leituras
177.ª Página Caldense

ARQUIVO NACIONAL N.º 378
A doença de D. João V e as suas curas de águas na vila das Caldas da Rainha
[...]"O equinócio da Primavera não poupava S. Majestade. As crises de moléstia eram quase ininterruptas., ficando, a seguir, no meio da maior prostação. D. João V quando sentia alívios, fortalecia-os, refere o cronista, com os sacramentos da confissão e comunhão, que recebia na capela particular do Paço. [...] O Rei voltou aos banhos das Caldas da Rainha, no dia 2 de Maio. Para lá se deslocou toda a Corte, instalando-se no Palácio Real. No edifício procedeu-se a obras de alargamento, desde o quarto de El-Rei até à travessa de N. S. do Pópulo, onde se encontrava o banho de Sua Majestade." [...] [Páginas 216 e 217 com continuação na página 219.
Angelo Pereira
[Arquivo Nacional, Arquivo de História Antiga e de Crónicas Contemporâneas. Ano VIII - N.º 378. 5 de Abril de 1939. Preço: 1$00. Director: Rocha Martins. Editor: Amancio Cayola Zagalo. Redacção e Administração: Rua do Diário de Notícias, 78. Lisboa]
176.ª Página Caldense
sábado, 20 de outubro de 2007
175.ª Página Caldense
[Paródia Comédia Portuguesa. N.º 1 - 1 de Setembro de 1980. Preço: 32$50. Director Editor e Propriedário: José Vilhena. ]
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
174.ª Página Caldense

terça-feira, 16 de outubro de 2007
Banda Desenhada

Mais informações em:http://www.amadorabd.com/
Prémio Literário

O Grande Voo do Pardal é o novo livro de Lídia Jorge. Dedicado a um público infanto-juvenil é ilustrado por Inês Oliveira. Publicações Dom Quixote. [ISBN 976-72-20-3135-6]
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
173.ª Página Caldense

[Mar! Obra Artística do Rei D. Carlos. Autores: Carla Varela Fernandes, Rui Ramos, Margarida de Magalhães Ramalho, Raquel Henriques da Silva, Isabel Falcão. Sete Mares. Câmara Municipal de Cascais. 1.ª edição Setembro 2007. ISBN 978-972-9916-8-8]
172.ª Página Caldense
(elementos a empregar)
Ovos…. 12 (180 c3)
Azeite muito fino … 0,2 l (200 c3)
Farinha de trigo … q.b.
Sal … q.b.
"Deitam-se os ovos num alguidar e batem-se com a mão à laia de colher, juntam-se dois decilitros de muito bom azeite frio, e continua a bater-se até incorporar muito bem o azeite com os ovos. Depois, deita-se-lhe farinha a pouco a pouco e sal fino e vai-se batendo com o punho da mão fechada contra a parede do alguidar, até que a massa ainda muito branda, comece a despegar-se do punho. Em seguida, lança-se a massa sobre uma tábua bem coberta de farinha e com as mãos bastante empoadas, vai-se puxando, de modo que forme como um bastão de grossura acomodada ao tamanho das cavacas. Um diâmetro de dois centímetros já dá cavacas regulares. O bastão corta-se com uma faca em comprimentos, um pouco superiores ao diâmetro, põe-se num tabuleiro com uma grande camada de farinha no fundo e levam-se a forno muito quente. As cavacas são em seguida passadas em caldas de açúcar em ponto de rebuçado, para ficar, como as das Caldas, [ou cobertas com uma massa feita (para a porção indicada), com seis claras de ovos, e 500 gramas de açúcar bem mexidas, e temperada depois com o sumo de um limão]. Em qualquer dos casos, depois de cobertas, secam-se ao sol."
[Tratado Completo de Cozinha e de Copa. Carlos Bento da Maia, 1941. Livraria Editora Guimarães & C.ª Rua do Mundo, 68, 70 Lisboa]
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Prémio Nobel da Literatura 2007

DORIS LESSING
[Edições Cotovia]
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Esplanada Literária
terça-feira, 9 de outubro de 2007
171.ª Página Caldense

JARRA «CALDAS DA RAINHA» (Modelo Escola Bordalo Pinheiro)
UM ASPECTO DO MERCADO DO PEIXE (Pág. 27)
O Milagre das Águas
Dum charco d'água quente, sulfurosa,
Aonde se banhava a pobre gente,
Nasceu, por uma inspiração bondosa,
Esta Terra risonha e atraente.
Foi Dona Leonor, a piedosa,
Quem passando aqui, acidentalmente,
Quis saber, (a mulher curiosa)...
O que era aquela poça d'água quente.
Informada das curas milagrosas,
Quis banhar ali, um seio doente
E, graças a Deus, melhorou e bem.
Qual Dona Isabel, que do pão fez rosas,
A Rainha fez d'essa água nascente
CALDAS DA RAINHA, e ... seguiu além!...
Leonel Cardoso (Capa)
Os meus agradecimentos ao José Sequeira, pela cedência desta peça bibliográfica caldense.
170.ª Página Caldense
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
169.ª Página Caldense
PAULA REGO
BERNARDO PINTO DE ALMEIDA
Editorial Caminho
Colecção Caminhos da Arte Portugesa no Século XX
ISBN 972-21-1708-4
9,90 Euros
O Gato de Paula Rego
domingo, 7 de outubro de 2007
168.ª Página Caldense
FOZ DO ARELHO
ou
PRIMEIRO POEMA DO PESCADOR
Este é apenas um pequeno lugar do mundo
um pequeno lugar onde à noite cintilam luzes
são os barcos que deitam as redes junto à costa
ou talvez os pescadores de robalos com as suas lanternas
suas pontas de cigarro e suas amostras fluorescentes
talvez o Farol de Peniche com o seu código de sinais
ou a estrela cadente que deixa um rastro
e nada mais.
Um pequeno lugar onde Camilo Pessanha voltava sempre
talvez pelo sol e as espadas frias
talvez pela orquestra e os vendavais
ou apenas os restos sobre a praia
«pedrinhas conchas pedacinhos d'osso»
e nada mais.

o vento o mar as conjunções astrais
um pequeno lugar do mundo onde à noite se sabe
que tudo é como as luzes que cintilam
um breve instante
e nada mais."
[Senhora das Tempestades. Manuel Alegre. Publicações Dom Quixote. 1.ª Edição, Fevereiro de 1998. ISBN 972-20-1450-1.Fotografia de Margarida Araújo.]
167 Página Caldense
