Nestes últimos tempos muito se escreveu e disse sobre a Feira do Livro, com particular destaque para a de Lisboa.
Uma questão que fez exultar os ânimos e que gerou polémicas (descabidas e desinteressantes na sua maioria) relacionou-se com o modelo ideal de “barraca”.
Como pessoa directamente interessada nesta coisa dos livros, quero dar o meu contributo para a resolução do problema.
Apresento um modelo testado e com provas dadas.
Uma questão que fez exultar os ânimos e que gerou polémicas (descabidas e desinteressantes na sua maioria) relacionou-se com o modelo ideal de “barraca”.
Como pessoa directamente interessada nesta coisa dos livros, quero dar o meu contributo para a resolução do problema.
Apresento um modelo testado e com provas dadas.
Desenhada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1892 (será contemporânea das agora existentes?) destaca-se pela sua elegância, dimensão, originalidade, ornamentação e funcionalidade.
Note-se a bandeira ondulando, visível de todo o país, qual farol cultural iluminando os céus.
E em se querendo, haverá sempre a hipótese de utilizar como suportes dos livros algumas peças da cerâmica tradicional caldense, como por exemplo cobras e lagartos…
Eis uma proposta, na minha modesta perspectiva, verdadeiramente inovadora.
[Rafael Bordalo Pinheiro, O António Maria, 25 de Agosto de 1892, página 574.]
2 comentários:
e linda, Isabel...
Arrematada!!!
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