A LUSA BAMBOCHATA
“Uns não vão… porque são ricos,
Outros, não … porque são nobres,
E os albardados burricos …
São sempre os filhos dos pobres!
A classe que lida e sua,
Largando a enxada, a charrua,
Vai as tarimbas enchendo …
E além, por entre penedos,
Campos, vinhas, olivedos,
Vão secando e vão morrendo!
………………………………
……………………………..
E enquanto o pais inteiro,
Morre assim ao desalento …
O pão do nosso sustento
Vem-nos lá do estrangeiro!”
A Luso Bambochata, Poema triste em verso alegre.
“Uns não vão… porque são ricos,
Outros, não … porque são nobres,
E os albardados burricos …
São sempre os filhos dos pobres!
A classe que lida e sua,
Largando a enxada, a charrua,
Vai as tarimbas enchendo …
E além, por entre penedos,
Campos, vinhas, olivedos,
Vão secando e vão morrendo!
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E enquanto o pais inteiro,
Morre assim ao desalento …
O pão do nosso sustento
Vem-nos lá do estrangeiro!”
A Luso Bambochata, Poema triste em verso alegre.
Dedicado a todos os filoxeras políticos da Parvónia
Autor: Joannico C. Mila
Pseudónimo de João Pereira da Costa Lima (1836-1897)
Ilustrações de Rafael Bordalo Pinheiro
Editores Tavares Cardoso & Irmão – Largo de Camões, 6 – Lisboa
Ilustrações de Rafael Bordalo Pinheiro
Editores Tavares Cardoso & Irmão – Largo de Camões, 6 – Lisboa
1885
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