terça-feira, 31 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Prémio Camões 2011


Queres Bordalo?
Contos de António Pina / Desenhos de Pedro Proença
Edição do Museu Bordalo Pinheiro, 2005
«... Afinal de contas, ponderava, tinha tudo para ser político: barriga, bigodes e um apetite devorador, capaz de engolir, como se fosse um rato, o Universo inteiro, incluindo a incerta parte do Universo constituída pela Receita Pública. E como lhe haveriam de cair bem a casaca, a faixa, as grãs cruzes, os colares e todos os mais pendericalhos próprios da função do estado. E foi assim que, apesar dos protestos do dono, Pires congeminou propor-se às eleições para a Câmara dos Senhores Deputados. O dono perderia um gato, mas a Nação ganharia um parlamentar distinto entre todos. Além do mais, na Política, nas Finanças, na Economia, no Parlamento, falar-se-ia da Grande Porca, do Grande Cão, da Grande Galinha Choca, do Grande Papagaio. Haveria de falar-se também do Grande Gato!»

Prémio Camões 2011
Um escritor que gosta de gatos...
domingo, 15 de maio de 2011
Montra do 15 de Maio
A montra da Loja 107 do dia 15 de Maio – dia festivo da cidade – foi projectada sob o signo do amarelo.

Porquê o amarelo? A cor de sol dos girassóis de Bordalo Pinheiro, numa homenagem aos ceramistas caldenses, de Rafael Bordalo Pinheiro a Belo, de Herculano Elias a Carlos Constantino, uns de entre tantos nomes ilustres que se torna praticamente impossível mencioná-los a todos.

Junto às flores amarelo-sol, um gato bizantino de Rafael. Estático olha para uma livraria desenhada no típico bordado caldense da autoria das mãos hábeis e sensíveis de Idalina Lameiras.
Logo mais um macaco Bordaliano, empréstimo de um velho e bom amigo.

Pendurado lá do alto, faz aquilo que todos os macacos sabem tão bem fazer: macaquices. Mas diga-se em abono da verdade, que por muito que ele faça, não consegue competir com as grandes macaquices de outro género que alguns dos seus primos primatas andam por aí a fazer.
O macaco de Bordalo tem o sentido do ridículo e não se presta a momices. Faz companhia a uma edição d’ «A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro».
Na segunda prateleira, um pouco mais à esquerda um gato riscado da Fábrica Belo ampara os três volumes da «História do Hospital das Caldas da Rainha até ao ano de 1656”, de Jorge de S. Paulo.
Porquê o amarelo? A cor de sol dos girassóis de Bordalo Pinheiro, numa homenagem aos ceramistas caldenses, de Rafael Bordalo Pinheiro a Belo, de Herculano Elias a Carlos Constantino, uns de entre tantos nomes ilustres que se torna praticamente impossível mencioná-los a todos.
Junto às flores amarelo-sol, um gato bizantino de Rafael. Estático olha para uma livraria desenhada no típico bordado caldense da autoria das mãos hábeis e sensíveis de Idalina Lameiras.
Logo mais um macaco Bordaliano, empréstimo de um velho e bom amigo.
Pendurado lá do alto, faz aquilo que todos os macacos sabem tão bem fazer: macaquices. Mas diga-se em abono da verdade, que por muito que ele faça, não consegue competir com as grandes macaquices de outro género que alguns dos seus primos primatas andam por aí a fazer.
O macaco de Bordalo tem o sentido do ridículo e não se presta a momices. Faz companhia a uma edição d’ «A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro».
Na prateleira seguinte, surgindo de entre mais flores amarelas a edição de “Caldas da Rainha Património das Águas” em parceria com a placa cerâmica que reproduz a Porta da Sacristia da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, saída das mãos fortes e gentis do artista Herculano Elias.

Ao lado a edição de “Queres Bordalo”, de António Manuel António Pina, o mais recente autor da língua portuguesa galardoado com o conceituado Prémio Camões.
Recebido neste mesmo dia, um busto de Fernando Pessoa oferecido pelo Carlos Constantino; com o seu ar triste de poeta incompreendido, Fernando confere à cena um ar de seriedade.
Na prateleira de baixo, como que despontando de um canteiro florido, vários exemplares da “Rainha D. Leonor” da pena do Conde de Sabugosa.

A finalizar num ecrã roda um poema de António Gedeão, intitulado:
«Poema do Poste com Flores Amarelas»
Vieram os operários, puseram o poste de ferro na berma do passeio
E foram-se para voltar noutro dia.
O poste tinha sido pintado há pouco de verde
E quando lhe batia o sol rutilava como as escamas dos dragões.
Mesmo junto do poste, no passeio, havia uma árvore que dava flores amarelas,
E o vento fez cair algumas flores amarelas sobre o poste verde.
As pessoas que por ali passavam diziam «que chatice de poste»,
Mas o poeta sorria para as flores amarelas.»
E com esta montra, composta por livros, cerâmicas, poesia e flores, a Loja 107 homenageia a cidade e os caldenses com quem nesta data partilha 35 anos de leituras.
Ao lado a edição de “Queres Bordalo”, de António Manuel António Pina, o mais recente autor da língua portuguesa galardoado com o conceituado Prémio Camões.
Recebido neste mesmo dia, um busto de Fernando Pessoa oferecido pelo Carlos Constantino; com o seu ar triste de poeta incompreendido, Fernando confere à cena um ar de seriedade.
Na prateleira de baixo, como que despontando de um canteiro florido, vários exemplares da “Rainha D. Leonor” da pena do Conde de Sabugosa.
A finalizar num ecrã roda um poema de António Gedeão, intitulado:
«Poema do Poste com Flores Amarelas»
Vieram os operários, puseram o poste de ferro na berma do passeio
E foram-se para voltar noutro dia.
O poste tinha sido pintado há pouco de verde
E quando lhe batia o sol rutilava como as escamas dos dragões.
Mesmo junto do poste, no passeio, havia uma árvore que dava flores amarelas,
E o vento fez cair algumas flores amarelas sobre o poste verde.
As pessoas que por ali passavam diziam «que chatice de poste»,
Mas o poeta sorria para as flores amarelas.»
E com esta montra, composta por livros, cerâmicas, poesia e flores, a Loja 107 homenageia a cidade e os caldenses com quem nesta data partilha 35 anos de leituras.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Comércio sai à Rua


O próximo dia 15 é o Dia da Cidade. Tradicionalmente conotado com a abertura da época termal, foi ao longo dos anos perdendo esta sua característica para ser hoje, mais do que tudo, a data em que a cidade homenageia os seus filhos mais nobres.
Para nós, comerciantes caldentes orgulhosos do nosso papel citadino, é também um dia de festa. Vamos expor na rua, nos espaços fronteiros aos nossos estabelecimentos a nossa oferta comercial, mostrando ao transeunte o melhor do que temos para lhe oferecer.
Simultâneamente, porque queremos uma cidade festiva vamos fazer florir flores nos candeeiros da cidade, em algumas das nossas ruas, expressando deste modo o nosso afecto pela cidade e o nosso mais intimo desejo de uma cidade aprazível, bela, e simpática para quem nos visita.
Queremos ser um comércio activo numa cidade viva, com futuro e ambições.
A todos, veraneantes e caldenses um Feliz dia Cidade!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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