sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
A Canícula
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
21 às 21

Bordalo Pinheiro feito repórter assinou inúmeras reportagens gráficas sobre as Caldas da Rainha.
Retratos de uma época, quadros do dia a dia, deixados em herança aos caldenses de hoje.
São algumas dessas páginas que, a convite da Teresa Serrenho, me proponho recordar.
No próximo dia 21, às 21,00 Horas, no Pátio Baco, nas Caldas.
Retratos de uma época, quadros do dia a dia, deixados em herança aos caldenses de hoje.
São algumas dessas páginas que, a convite da Teresa Serrenho, me proponho recordar.
No próximo dia 21, às 21,00 Horas, no Pátio Baco, nas Caldas.
Maria da Paciência
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
As Visitas
A gata Florbela leva uma vida pacata.
Durante o dia anda por aqui e por ali, vai ver quem passa na rua, aceita com relutância uma festa ou outra e deita-se em cima da secretária, principalmente quando tenho a papelada espalhada por tudo o que é sítio. Tem uma predilecção especial pelo computador. É mais quentinho.
À noite, empoleirada nas Fábulas e Contos de Italo Calvino, põe as leituras em dia, (ou será em noite?).
Raramente quebra a sua rotina. Há excepções.
Todos os dias de manhã (nunca aos domingos) aí por volta das 11 horas da manhã recebe a visita da Maria.
A Maria é uma menina pequenina, muito suave, loirinha e de olhos claros, que vem sempre trazida pela mão de uma das Avós.
A Maria vem visitar a Florbela.
Ao sábado, a rotina é diferente.
Em vez de uma, a Florbela tem duas visitas. É uma gatinha muito sortuda.
É o dia da visita da Oriana. Com os Pais ou com a Avó Isabel, a Oriana entra à procura da gata.
Também a Oriana é uma menina belíssima, com um olhar semelhante ao mar de Sophia.
A gata quando as vê entrar, refugia-se na prateleira por detrás da Bíblia.
Afasto os livros, gata olha-as, e as meninas sorriem felizes.
Uma livraria pode ser um lugar mágico.
Enquanto houver gatas livreiros e meninas bonitas.
… E porquê esconder-se atrás da Bíblia?
Durante o dia anda por aqui e por ali, vai ver quem passa na rua, aceita com relutância uma festa ou outra e deita-se em cima da secretária, principalmente quando tenho a papelada espalhada por tudo o que é sítio. Tem uma predilecção especial pelo computador. É mais quentinho.
À noite, empoleirada nas Fábulas e Contos de Italo Calvino, põe as leituras em dia, (ou será em noite?).
Raramente quebra a sua rotina. Há excepções.
Todos os dias de manhã (nunca aos domingos) aí por volta das 11 horas da manhã recebe a visita da Maria.
A Maria é uma menina pequenina, muito suave, loirinha e de olhos claros, que vem sempre trazida pela mão de uma das Avós.
A Maria vem visitar a Florbela.
Ao sábado, a rotina é diferente.
Em vez de uma, a Florbela tem duas visitas. É uma gatinha muito sortuda.
É o dia da visita da Oriana. Com os Pais ou com a Avó Isabel, a Oriana entra à procura da gata.
Também a Oriana é uma menina belíssima, com um olhar semelhante ao mar de Sophia.
A gata quando as vê entrar, refugia-se na prateleira por detrás da Bíblia.
Afasto os livros, gata olha-as, e as meninas sorriem felizes.
Uma livraria pode ser um lugar mágico.
Enquanto houver gatas livreiros e meninas bonitas.
… E porquê esconder-se atrás da Bíblia?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
O Primeiro Boticário das Caldas

[...] "Acordado o conservantismo, é claro, que lógicos são os tumultos, como os das Caldas da Rainha, em que um povo religioso e cristão, protesta indignado contra os ataques feitos à liberdade de consciência, defendendo-se bravamente, heroicamente, quando o primeiro boticário livre-pensadeiro, a tiro e à bomba, quer castigar a ousadia de fazer-se uma procissão." [...]

"Os Presos das Caldas da Rainha
À frente o farmacêutico Maldonado, que arremessou as bombas"
[A Quinzena de Portugal. N.º IV - 1915. Director: J. Ribeiro Cardoso. Redactor Principal e Secretariado de Direcção: Cordeiro Ramos. Redacção e administração: Rua Augusta, 166 . 1.º Esq. Lisboa]
O meu agradecimento ao Joaquim Saloio pela cedência desta informação
Abraços de Andorinhas
"As vezes acordo antes de as andorinhas e apanho-as a dormir, já o sol nasceu bem nascido. Dormem enfiadas umas nas outras, aninhando as cabeças e as asas. Não parecem andorinhas. Parecem bolas pretas, equilibristas, tratando o fio telefónico como um colchão.
Embora eu abra devagarinho a janela do meu escritório, elas, que estão a menos de um metro da minha cabeçorra, dão sempre por mim. Não acordam depressa: demoram um bocadinho a desenfiar-se e a recompor-se, para que se perceba bem que houve sonos interrompidos e que estão maldispostas.
Antes de descolarem numa gritaria zangada, viram-me ostensivamente as costas. Vão instalar-se no fio da casa em frente, para me fazer ciúmes. Também não percebo porque é que não têm ninhos para onde ir. Já é Julho, senhoras e senhores.
Serão andorinhas sem abrigo? As que ficaram para tias? Não deve ser porque quase todas dormem em casal. Anteontem eram três bolas pretas e, mesmo ao lado, uma andorinha solitária, que fazia pena, por não ter com quem se aconchegar. Mas estava perto dos casais, como um solteirão em casa duns amigos, a dormir no sofá.
Quando são as andorinhas que me acordam a mim, o tratamento que recebo já é outro. Desfilam à minha frente, quando me ponho à janela. Ou entram até onde estou a escrever e ficam suspensas diante de mim, a fazerem abracinhos com as asas. É como se se apresentassem. Ou agradecessem. As andorinhas gostam quando se abre uma janela: aumenta-lhes o mundo."
Miguel Esteves Cardoso
Público, Sexta feira, 9 de Julho de 2010.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Matilde Rosa Araújo - 1921 / 2010
"Era um gatinho cinzento. de olhos dourados. Mudando de cor com a luz.
A menina gostava muito do gato. Era o seu querido gato.
Gostava de o ver espreguiçar-se ao Sol, estender as patas, o corpo inteiro, como se todo fosse elástico. E mexia os finos bigodes.
E miava. Às vezes com mimo. Outras vezes com zanga, que ele também se desperava. Mas só às vezes.
O gatinho era todo cinzento, uma cor bonita, mansa, sossegada.
Mas, para a menina, ele era o seu gato dourado. Via-o todo dourado,como os seus olhos móveis de cor de ouro. Um gato dourado e meigo , que corria pela trepadeira de flores azuis, que crescia ao pé da porta." [...]

[O Gato Dourado. Matilde Rosa Araújo. Ilustrações de Maria Keil. Livros Horizonte. 3.ª Edição, 1985]
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Uma Viagem à Costa Rica

José Ricardo Nunes
[Uma Viagem à Costa Rica. José Ricardo Nunes. Fotografias de Margarida Araújo. Edição de Autor. Junho de 2010]
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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